Há uma raça, com o
número de membros pequeno, mas considerável. A terceira mais
populosa... mas a segunda mais influente do Forte das Armas. Uma raça
caótica e inconveniente, mas cujos votos dos Fundadores obrigam as
Sete Torres a acolher e proteger, permitindo que um ambiente
pernicioso e desagradável perdure no coração de rocha de Dol'oam.
Essa raça é chamada
de "humana".
Os Humanos são os
mais bem-sucedidos seres no mundo de Faêrum, mas são uma minoria no
Forte das Armas. Alguns são representantes de guildas comerciais
externas com interesse no Forte como entreposto e proteção da
região. Outros, sabendo do isolamento, buscaram oportunidades na
comunidade precária no meio dos vales. Mas alguns são refugiados de
tribos próximas ou caravanas destroçadas, que não possuem para
onde ir, e assim passam por um breve Senso e são anexados à
comunidade fixa de Dol'oam.
Fora os representantes
das guildas comerciais e mineradoras que tratavam diretamente com a
Torre da Bigorna, a primeira instituição humana a se instalar foi a
estalagem. Uma das três, esta é a única com confortos adequados a
raças humanoides mais altas, e menos praticas que os anões. Somente
parte da construção era feito de pedra pré-moldada - traço
arquitetônico das casas no Forte - E possuía um estábulo próprio
para as montarias de seus clientes mais ricos.
Só não deveriam ter
batizado de "Taverna da Adaga"...
Anões com voz no
conselho insinuaram que os humanos zombavam da mítica - e quase
religiosa - simbologia das armas nas torres. Os Humanos diziam que
não faziam questão do nome, até ele ser-lhes proibido. Daí, a
arquitetura peculiar da taverna, fugindo ao ordeiro padrão anão foi
levantado, exigindo pareceres da Torre do Machado.
Acabou sendo apenas
uma das muitas pequenas confusões entre anões e humanos ao longo da
história de Dol'oam. Informalmente, Belgen Axetower fechou as ruas
que desembocavam na taverna, e dava preferência para ocupantes
humanos aos moradores daquela região. Assim, o Gueto Humano pode
prosperar sem uma raça ficar no caminho da outra a não ser em caso
de monta.
O Gueto, apesar do
nome, é uma região de classe média alta. A Estalagem da Adaga
(apenas "estalagem dos humanos" para os anões mais
conservadores) é sem dúvida a mais requintada, atraindo viajantes
de outras raças, e mesmo anões forasteiros ("anões com alma
humana" - provoca os moradores). Possuem festejos e danças duas
vezes por semana. Viajantes de curta duração podem permanecer em um
dos quartos da Estalagem, ou mesmo alugar uma das casas não-ocupadas
para paragens de maior duração, ou mais discrição.
Não há conflito
comercial. As estalagens anãs compensam a menor qualidade com maior
volume de anões fieis à sua tradição. O pequeno comércio do
Gueto é associado à guilda comercial e paga regularmente os seus
impostos. Altares para deuses humanos confortam os clérigos
viajantes.
Infelizmente, há
também a "guilda de ladrões" local. Dingo Foreingi, 13
anos, filho do dono da Estalagem, lidera os garotos do gueto em
explorações a casas abandonadas, túneis proibidos, e mesmo algumas
das Torres. Não raramente, faz de algum objeto que não estava
protegido corretamente um troféu no clubinho que eles ergueram numa
casas ainda não ocupada do Beco.
Obviamente, com uma
população de anões leais e temente às leis, a ´"guilda"
é a única fonte de problemas com roubos. Volta-e-meia um grupo de
milicianos entra no gueto para recuperar itens do grupo. E leva,
invariavelmente, Dingo para uma noite ma masmorra (que
providencialmente fica na porta do Gueto).
Tem vezes que a
notícia do sumiço de algum objeto chega antes, e Dingo vai
espontaneamente à milícia ser algemado.
Outro problema da
família Foreingi para com a ordem de Dol'oam é a irmã mais velha
de Dingo, Jonna. Além de auxiliar o pai Jango Foreingi na
administração da estalagem, ela dança na taverna uma vez por
semana com trajes sumários. O volume de clientes sobe
astronomicamente, assim como o barulho no Gueto Humano.
Rumores e Boatos:
- A "Guilda dos
Ladrões" de Dingo mapeou boa parte de Dol'oam, podendo fornecer
caminhos pelo subterrâneo, bem como localização de itens mesmo em
algumas das torres;
- Ainda há um item
perdido que teria sido roubado pela molecada que segue Dingo. Um
desses itens seria um pequeno meteorito de metal estrelar, cuja
existência Guilda da Bigorna (ou quem quer que o tenha 'perdido')
prefere que não seja de conhecimento do resto do Forte das Armas;
- Azrim e Fargred, o
casal da "Torre de Urgosh", busca uma maior aproximação
dos mais influentes humanos, visando um golpe a vir pelo qual
oficializarão sua Torre das Armas;
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