terça-feira, 4 de setembro de 2012

Os soldados do Forte das Armas

 O Forte das Armas encontra-se em um ponto inadequado para o plantio, com pastoreio modesto, e longe das rotas comerciais, e a mero meio-caminho das lucrativas minas anãs. A vida de combate é basicamente tudo o que move seus moradores, mesmo os habitantes fora dos Sete Clãs fundadores.
 Integrar qualquer das forças armadas do Forte exige que seja da raça anã e tenha sido submetido e aceito a um dos sete clãs. Dificilmente tal confiança é forjada, ante a típica desconfiança anã, mas as leis jamais fecharam as portas para tal possibilidade.

Milícia Familiar

 A primeira instrução combativa dos anões dos Sete Clãs é a a força militar do próprio clã. Os jovens devem guardar e proteger sua torre e os membros-chave de seu clã. Obrigatório para os anões do sexo masculino e facultativo para fêmeas, dos 35 aos 50 anos, são colocados ao cargo de um chefe militar de família. O jovem passa a morar na caserna das muralhas internas, recebem armas e armaduras básicas - geralmente couro batido com o brasão da Torre respectiva.
 Sua função, além dos primeiros treinamentos de combate e no uso das armas de sua torre, limitam-se a patrulha de seu território ou de áreas de interesse de sua Torre. Em situação de emergência, as milícias passam a integrar a Armada para proteger as muralhas do Forte das Armas em caso de ataque, mas sempre um pequeno grupo permanece com a Torre familiar.
 Aqueles que não mostrarem-se aptos o suficiente geralmente são excusado das armas após o período obrigatório e podem seguir a vida em outras atividades. Estes não precisam lutar mais, a não ser em convocações da Armada.

Milícia de Dol'oam

 Os mais talentosos das milícias familiares são indicados para integrar a Milícia do Forte das Armas. Sob o comando de Glanerlten, chefe da Torre da Espada, a milícia mantém a ordem policial no interior e no exterior da Muralha do Forte. Na milícia, há grande possibilidade de carreira militar, acesso a melhor treinamento, e prestígio social, dentro e fora dos clãs.
 A milícia concede aos seus integrantes armadura média ou pesada (dependendo da função do miliciano), mas o clã deve financias armas e escudos.  Depois de dez anos de serviço, o anão pode optar por seguir carreira ou retornar ao clã, seja como líder da milícia familiar, seja abandonando totalmente as armas em prol de outra atividade.

Mercenários da Torre do Martelo

 Os anões da Torre do Martelo possuem potencial para combatentes poderosos, mas não soldados disciplinados. Em geral, após cumprir o obrigatório na milícia familiar e alguns anos na Milícia de Dol'oam, eles ingressam nos negócios da Família.
 A Torre do Martelo controla a Guilda dos Mercenários locais. Seus anões alugam suas armas como seguranças de dignatários na Fortaleza ou proteção de caravanas em viagem. Mesmo aventureiros em estada no Forte das Armas pagam uma comissão justa à guilda e são acompanhados por um anão da Torre do Martelo.
 Seguindo carreira como batedor das estradas, guarda-costas pessoal, ou simplesmente arma de aluguel, um mercenário da Torre do Martelo jamais abandona seu contratante enquanto puder se manter de pé com uma arma em punho, e não hesita em por sua vida em risco antes de companheiros.

As Maças de Moradin

 Os anões da Torre da Maça podem optar pelo treinamento do credo de Moradim ao invés da milícia. Dedicando períodos mais longos de sua vida, eles recebem melhores estudos e aguardam receberem o chamado para tornarem-se clérigos ou mesmo Paladinos do Forjador de almas.
 Membros de outros clãs, quando sentem-se chamados pela divindade, podem submeter-se ao treinamento sem perder sua posição original no clã. É o caso de Bufir da Torre do Martelo, sagrado paladino sem, abandonar sua posição de chefe da Torre.

A Armada

 Em situação de guerra ou recrutamento, todos os anões capazes de ostentarem armas são integrados à milícia, passando a ser chamado indistintamente de "A Armada". Sob comando do Mestre Castelão, a Armada deve proteger as muralhas do Forte e marchar para cumprir votos de vassalagem uma vez convocados. Membros dos Sete Clãs que ignorem o chamamento ás armas são banidos e privado de todos os seus bens.

Estima-se que a Armada possa alcançar 400 combatentes.

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