sexta-feira, 19 de outubro de 2012

[Conto] Compreendendo Tholen

Sou Glinor, filho de Glanerlten da Torre da Espada, capitão do exército do Forte da Espada.  Vejo-me na curiosa situação de dar meu testemunho sobre uma das mais novas celebridades de nossa terra: O Flagelo de Vorbyx.
Eu lembro bem do jovem Tholen, um cadete na época. Eu era o tenente responsável pela masmorra de Dol'oan, para quem não sabe, apesar do nome, é um prédio à superfície. Pois abaixo de certa profundidade, não desejamos pessoas com alguns alinhamentos. Por meu voto juramentado, é o mais longe que irei das questões arquitetônicas da nossa prisão
Tholen da Torre do Martelo era magro para a idade. Rosado nas bochechas. Preferia os grandes escudos torres a confrontos mais diretos. E tinha um hábito que quem o conheceu ao partir em sua sagrada missão se assombrarão: Ele sorria.
Ele me cumprimentou, e fez honras a minha casa. Era o seu primeiro dia no serviço obrigatório na milícia das Torres, e estava aos meus cuidados. Era um jovem empolgado e esperançoso, e parecia bravo e racional. Mas eu senti que ele subestimava a função de carceragem. Era a terra dos Anões, afinal. Todos respeitavam a lei, e a lei não era opressora. Falava de quando integraria as patrulhas de caça a Gnolls - um problema momentâneo da época - ou quando juntar-se-ia ao corpo de mercenários de sua família. Pobre coitado.
Havia um motivo para o trabalho da carceragem ser o primeiro dos cadetes.
Eu realmente não esperava que fosse tão rápido. Ainda estava mostrando as celas quando tivemos a visita de nosso hóspede mais corriqueiro. Jango Foreingi - sim, o proprietário da estalagem, mas era um terror aos 17 anos - entrou sozinho, ocupou uma cela vazia, e fechou a porta, sentando na cama de clausuro.
"Meu jovem, o que aconteceu?" - perguntou o simpático Tholen.
"Roubaram a espada de Bolguk esta manhã". - informou o jovem. - "E eu sei que irão até minha casa e me arrastarão pelo crime".
"foi você quem roubou a arma?" - perguntou o cadete.
"Claro que não!" - protesta revoltado. - "Mas como eu sei que não vão acreditar na minha palavra..."
Eu interrompo.
"Tábua solta da bancada do bar?" - sim, eu conhecia os métodos do jovem.
"Se alguém colocou ela lá para me incriminar, talvez".
Claro que a peça estava lá.
Tholen permanecia de plantão na Masmorra, e apenas algumas horas por dia eu o fazia companhia, dividido entre os afazeres de meu título e a instrução do novato. Sua função era vigiar os cativos e ir à busca de infratores no seu quarteirão próximo, bem como atender a desordem e a flagrantes. E a Masmorra era a entrada do gueto Humano de Dol'oam.
A população não-anã é pouca, mas considerável. O Forte das Armas é o único ponto de luz civilizado a milhas, fora tribos rústicas espalhadas pela cordilheira da Espada. Sempre que nômades belicosos surgiam, caravanas na estrada entre Neverwinter e Waterdeep eram atacadas, ou surgia uma suspeita de veio de minérios, os oprimidos refugiavam-se na cidadela. Claro, nem todos eram humanos... Mas fora os gnomos, as demais raças acabavam por convergir para o Gueto por companhia, moradia ou balbúrdia na taverna.
Naquela mesma tarde, dona Briamyr brigou com um elfo estrangeiro chamado Tyliarim por motivo de assédio. Tholen prendeu o elfo. Horas depois, com tudo esclarecido, liberou o elfo e prendeu dona Briamyr.
O pai de Jango foi pagar a fiança e começou a bater boca com o filho. Então, desistiu. Não só isso, tentou pagar a Tholen que mantivesse o garoto em cárcere mais tempo do que deveria... Tholen prendeu o pai. Sabiamente, em cela separada do filho.
À noite, os gnomos que tentaram criar uma guilda arcana na época soltaram acidentalmente dezenas de elementais de fogo na cidade. Enquanto a guarda literalmente "apagava o fogo", Tholen teve de prender os magos, que insistiam em tentar derreter as barras de ferro.
Dois dias depois, foi a semana de bebedeiras pela filha de Nomar estar debutando. Tholen prendeu e soltou tantos ébrios que chegou à conclusão que se prendesse a debutante a paz retornaria.
Sério! consta no nosso manual de procedimento ha oitenta anos!
A última vez que o vi sorrindo foi no final de sua primeira semana. Enquanto ele me passava as ocorrências da noite, e o jovem Jango entrou sem cerimônias na masmorra, pegou uma cela vazia (a sua regular estava ocupada com os Gnomos), fechou a grade, e sentou-se na cama, com o olhar para o chão.
 "Jango? O que aconteceu?" - perguntou Tholen, nem mesmo a sombra do preocupado cadete que teve similar situação outro dia.
Jango não respondeu.
 "Você roubou alguma coisa e foi descoberto?" - insistiu.
 "Não, senhor guarda." - respondeu ele.
 "Certo..." - falou o cadete, já talhado da experiência. "Alguém roubou algo?"
 "Que eu saiba não".
 "Então, garoto..." insistiu incrédulo. - "Por que você se apresentou ao calabouço?!?"
 "Porque é o quinto dia do mês". Respondeu simplesmente.
 Dois dias depois, já era noite alta, e eu sou convocado. Problemas na masmorra. Quase trombo com Bufir da Torre do Martelo, líder do clã e pai de Tholen. Trocamos cumprimentos apressados e rumamos para o calabouço
 Encontramos ele todo às trevas, tochas apagadas, portas externas escancaradas. No interior, armas ao chão e uma escrivaninha virada. Silêncio sepulcral Temendo o que poderia ainda estar ocorrendo, eu e Bufir sacamos nossas armas familiares e seguimos o longo corredor, que desemboca nas celas.
 Todas as grades estavam abertas e suas alcovas desocupadas. Exceto uma. Tholen a ocupava. estava descabelado e sem camisa. sentava-se num banco no canto mais afastado da cela. O trinco estava fechado, mas a chave ainda estava na fechadura.
 Eu destravei e preferi que Bufir assumisse.
 "Meu filho... Quem o trancou aqui?" - perguntou o patriarca.
 "Ninguém. Eu tranquei a mim mesmo".
 "Onde estão os prisioneiros?" - Insistiu
 "Eu os libertei. Soltei todos. Mandei para casa..." - falou envergonhado o anão.
 "Porque você fez isso?"
 Havia cólera e loucura nos olhos de Tholen, embora sua voz permanecesse num tom baixo, em respeito á minha autoridade e à do seu pai.
 "Era a única ... A única coisa que fazia sentido!" - desabafou enfim.
 Bufir desvirou outro banco, sentou-se ao lado do filho, e colocou seu martelo apoiado em seus joelhos.
 "Eu o decepcionei, não foi, meu pai?" perguntou Tholen.
 Bufir respondeu: "De forma alguma. Eu fiz a mesmíssima coisa quando prestei serviço aqui".
 Tholen da Torre do Martelo, Flagelo de Vorbyx, tornou-se o poderoso guerreiro que é hoje naquele dia. Não em força ou técnica, mas em personalidade. Talvez tenha passado um pouco no xenofobismo, mas é um soldado a quem confiaria a vida. Em sua última carta, rumava para uma cidade infestada de demônios.
 E eu quase tenho pena dos demônios.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Carta 014

22 de Elesias
Ao portador, destino Mestre Castelão do Forte das Armas, Cordilheira da Espada.
Caro Mestre Castelão.
Agora que vejo uma coisa curiosa... Comparando com nossas outras missões, Myth Drannor é a mais significativa para o grupo. Poderá trazer a solução para os problemas de Solomon - incluindo o de coragem. Também uma possível cura para Rikka, e consequentemente o perdão e a paz de espírito para Nyn. E para mim, é meio-caminho de volta para o Mar da Lua, onde deixei muitos assuntos inacabados.

Faylar e Rir estão no ôba-ôba... Mas comparando com as demais missões, 3 de 5 é um bom valor.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Carta 013

 
21 de Elesias

Ao portador, destino Mestre Castelão do Forte das Armas, Cordilheira da Espada.

Caro Mestre Castelão.

Eu sempre me considerei um cara legal. Não entendo então porque, dede o dia em que deixei nossa cidade, esbarro em indivíduos ou organizações malignas que buscam ruína e caos dos inocentes.

Para variar, vou contar-lhe sobre o Culto do Dragão.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Carta 012

Armadura Negra.
20 de Elesias

Vale das Sombras,  com o portador, destino Mestre Castelão do Forte das Armas, Cordilheira da Espada

Caro Mestre Castelão

 Este que segue e traz minhas cartas é Mahal Heavyheart, um representante dos sobreviventes de Tethyamar. Financiei sua viagem, e recomendo que ele seja livre a viver em nosso forte. Que vossa torre verifique que foi outrora aprendiz do finado sacerdote Talltate. O jovem é honrado e letrado, poderá passar à frente a história dos dias de glória de Tethyamar.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Os soldados do Forte das Armas

 O Forte das Armas encontra-se em um ponto inadequado para o plantio, com pastoreio modesto, e longe das rotas comerciais, e a mero meio-caminho das lucrativas minas anãs. A vida de combate é basicamente tudo o que move seus moradores, mesmo os habitantes fora dos Sete Clãs fundadores.
 Integrar qualquer das forças armadas do Forte exige que seja da raça anã e tenha sido submetido e aceito a um dos sete clãs. Dificilmente tal confiança é forjada, ante a típica desconfiança anã, mas as leis jamais fecharam as portas para tal possibilidade.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O Gueto Humano


Há uma raça, com o número de membros pequeno, mas considerável. A terceira mais populosa... mas a segunda mais influente do Forte das Armas. Uma raça caótica e inconveniente, mas cujos votos dos Fundadores obrigam as Sete Torres a acolher e proteger, permitindo que um ambiente pernicioso e desagradável perdure no coração de rocha de Dol'oam.

Essa raça é chamada de "humana".

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O Grupo completo

Arte de Alan "Foxlau" Franco.
Da esquerda para a direita:

  • *Lina - Elfa feiticeira interpretada pelo jogador Thiago Matheus
  • *Humano - O cachorro de Tholen /o/
  • *Nyn Galanarian - Jovem elfo clerigo da deusa da magia Mystra- Interpretado por mim Allan Franco
  • *Rikka - Amiga do Nyn que viajou meio continente para resolver assuntos inacabados que não ficou muito esclarecido com os outros membros do grupo.
  • *Tholen da Torre do Martelo - Guerreiro anão que luta para reconquistar o imperio anão perdido de Tethyamar - Interpretado pelo jogador Leonardo Araújo Hardman Côrtes
  • *Rossal - Pseudo-Dragão especialista em praticar travessuras e contar moedas.
  • *Solomon - Combatente que vive lutando e sendo caçado com criaturas infernais - Interpretado pelo jogador Jair Xavier
  • *Faelar Everingfall - Elfo que recebeu um treinamento em artes de combate orientais e com um passado misterioso. Jogador Denisson Amanda Santana.

Carta 011

12 ou 13 ... Não sei ao certo o dia.

Caro Mestre Castelão.


Escrevo do interior da masmorra de Ashaba. E muito provavelmente esta será a última carta que escreverei. Mas ignore o tom derrotista. Pois se ela o alcançou, outro o alcançou com a boa nova. Conclui minha jornada.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Carta 010


12 de Elesias

Courrier do Vale das Sombras, destino Mestre Castelão do Forte das Armas, Cordilheira da Espada

Caro Mestre Castelão, pela terra e pelo sangue.

As terras do Norte são impressionante no quesito de entrar em conflito. Muitas pessoas cruéis e covardes exploram da fraqueza por seus ganhos e conquistas. Isso em nosso passado quase condenou nossa raça. Se um dia retornar ao Forte das Armas, serei um bastião da minha cidade. Jamais exporemos terra fértil para o cultivo de crueldade pelos perversos.

Vi o mal contido de Hillsfar, centrado em seu próprio umbigo, aterrorizando os que chegam próximos a seus muros. Mesmo os bárbaros da Planície do Thar apresentava alguma honradez territorial, não acolhida pela cidade da colina. Vi a ganância dos mercadores sembianos, que não se contenta com a riqueza exceto a absoluta, às custas dos menos bem-sucedidos, que fazem acordo com feras das sombras para atormentar estradas e mercadores singulares. Forte Zhentil, o que preciso falar? Chega ao cúmulo de nem mesmo ter um propósito claro em sua expansão e seus atos traiçoeiros. Infelizmente tudo o que fiz até hoje foi aparar arestas. Desejo muito cortar uma das cabeças dessa aberração.

Mas hoje encontrei uma nova espécie de praga. Os Drows.

Carta 009

8 de Elesias

Courrier de Glen, destino Mestre Castelão do Forte das Armas, Cordilheira da Espada

Saudações Mestre Castelão:
Eu ando reclamando da influência de andar com elfos e humanos. Desta vez eu devo confessar que foi para o bem. Eu estou lutando com maior inteligência, e tomando atitudes que em minha juventude - até parece que foram séculos atrás - eu não tomariam. E tais atitudes, o combate inteligente e tático, me tornou um guerreiro mais valoroso para quando Moradin me chamar a sua fornalha. E devo isso aos elfos e humanos que andam comigo.

Porque os desgraçados são tão burros que eu tive de ser duas vezes mais inteligente para compensar.

ESQUEMA DAS TORRES

Conheceremos uma torre genérica do Forte das Armas, lar de um dos sete clãs. Pouco se varia de uma torre a outra, exceto no subterrâneo e as muralhas externas.

A Torre de Urgosh ainda não alcançou os andares residenciais, mas seu "clã" é pequeno ainda. Basicamente os construtores e os parentes mais íntimos do casal Azrim e Fargred.


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Carta 008

7 de Elesias

Courrier de Glen, destino Mestre Castelão do Forte das Armas, Cordilheira da Espada

Caro Mestre Castelão:

Pensei em enviar esta carta ontem, ao passar pela Pedra do Acordo. Mas com poucas novidades até então, e por ser um local de comércio precário, preferi aguardar pela chegada a Glen, e eis que lhe escrevo.

Hoje vejo que poderia esperar mais. Não temos novidades em nossa viajem em relação a ontem... Mas amanhã a história será outra. Pretendemos atacar uma ruína outrora pertencente a um rufião chamado Galath. Falam de criaturas marinhas e fantasmas. Não se preocupe, pois não ouso levar para tal ambiente o Martelo de Vorbix. Um de meus companheiros de viagem permanecerá em segurança na cidade de Glen, e mesmo ele vigiado por Humano, o cão e Falcão, a águia.

Carta 007

Tholen o Were-rato

5 de Elesias

Courrier da Árvore Élfica, destino Mestre Castelão do Forte das Armas, Cordilheira da Espada.

Saudações Mestre Castelão de um mais velho Tholen da Torre do Martelo. Perdoe a extensão da carta, mas muito tenho de relatar e desabafar.
Eu sou filho de uma casa rústica, mas honrada, no qual a palavra dada só pode ser quebrada uma vez. Também em meu tempo na caserna de minha família e no serviço obrigatório como soldado das Torres, nosso capitão Bolukten ensinou que devemos nos ater a nossa função e respeitar a vontade daqueles mais capacitados ao comando.

Carta 006

Solomon Winchester
e sua espingarda
2º de Eleasias - Festa dos Escudos

Ao portador, destino Mestre Castelão do Forte das Armas.

Sagrado mestre, que os clérigos de Moradim da Torre da Maça acendam uma vela por mim.

Como dito na carta anterior, que provavelmente chegará antes desta, encontrava-me na Árvore Élfica mais os companheiros elfos e humano. E Humano, o cão. E árvore Élfica é um vilarejo, não uma árvore. 

Agora vejo os problemas gramaticais por chamar um cão de "Humano". 

Mas a vela é para que o Poderoso Forrajeador proteja minha alma. Eu lutaria e morreria seguindo seus princípios, mas a possibilidade negra que paira sobre mim é por demais sinistra.

Carta 005

‎30 de Flamerule - Meio Verão

Courrier da Árvore Élfica, destino Mestre Castelão do Forte das Armas, Costa da Espada.

Saudações Mestre Castelão.

Se souber um pouco de geografia do Norte perceberá que eu deixei as planícies de Thar e reapareci do outro lado do maldito mar da Lua. E que mesmo de grifo, seria impossível em dois dias fazer tal jornada. Isso é uma boa e uma má notícia.

A má, estou longe da zona de estudos de minha missão atual, que deveria ser centrada em Melveaut. A boa: Obviamente tive meu primeiro contato com a rede de teleporte de Vorbyx, mais uma vez assegurando a alcunha que clamei a mim: [O Flagelo de Vorbyx].

Mas estou adiantando-me em demasia. A carta anterior que segue com esta informou do encontro da falsa tumba de Vorbix. Da brincadeira do Ogro morto, seu desafio. Mas com a pista encontrada na nova estrutura, pudemos nos concentrar em uma nova possível tumba.

Significado dos nomes

Segua a lista dos nomes dos fundadores e dos chefes de clãs das Torres das Armas.
AzrimLança de Pedra ou Punhalada de Pedra
BelgenPrimeira Pedra / Pedra de Fundação
BelkalrPrimeiro da Fortaleza
BolgukLadrão de Cavalos
BufirO que Presta aos Anciões
Dol'oalm   Torres das Armas / Forte das Armas
EririoAntigo Artesão/Artesanato
FarakMachado da Fortaleza
FargredCriança do Forte
FarvalConselheiro da FortaleZa
GlanerlPai Perdido
GlanerltenFilho do Pai Perdido
HelkasBatedor de Deus
HelrinJuramentado do Povo (anão)
TherinPovo do Deus
TholenViajante Leal
VallonCavaleiro de Dragões

Conheça Dol'oalm, O Forte das Armas

Localização: Costa da Espada, cordilheira da espada, a 01 dia da estrada que liga Neverwinter a Baldu's Gate

Torre do Machado Anão
A família de Belkarl do Machado Anão viu-se uma noite acordada pelo patriarca. Tivera um sonho no qual Moradin apareceu e ordenou que uma fortaleza fosse erguida na entrada das Montanhas da Espada. Essa fortaleza deveria ser acima do solo, para não insinuar que fosse escondida. E cada torre deveria brandir uma arma, em desafio aos inimigos da lei e dos anões. Claro, outros acreditam que Belkarl pensou na eventual expansão com um forte entre Watherdeep, Neverwinter, e a Cordilheira da Espada, mas não ousam dizer isso na frente de um anão de Dol'oalm.

Assim, Belkarl buscou seu irmão, Belgen o Arquiteto, para o projeto e para liquidar as economias do clã. Belgen, por obediência ao irmão mais velho, fez a contragosto, com o auxílio da Gilda de construtores. Como compensação, foi dada a ele a emancipação do clã e uma torre, uma vez o trabalho fosse concluído. Juntaram-se a eles, por fé, visão de oportunidade, ou desgosto, Glanerl, Helkas, e Therin - Respectivamente Espada, Maça e Martelo. Ainda na fundação da obra, para garantir reforços e a continuidade de suprimentos, foram dado torres para Eririo da Bigorna, e Vallon da Lança. Assim, houve o surgimento dos Sete clãs do Forte das Armas.
A construção das Torres e dos muros levou um século. Constantes ataques de bandidos e monstros da região ameaçavam desacreditar o sonho de Belkarl. Mas ao saberem que uma fortificação estava sendo erguido entre a estrada e as montanhas, guildas de mineração e viajantes passaram a apoiar tal obra, e com seu auxílio, pensando na proteção de suas caravanas e um entreposto.
Belkarl não chegou a ver a compleição da última torre, mas mesmo hoje é considerado o Ancestral da Torre do Machado Anão, e fundador de Dol'oalm.

A Torre do Machado Anão é a mais antiga e importante do Forte. Seu chefe de clã também acumula a função de burgomestre - chamado aqui de MESTRE CASTELÃO - e tem poder de veto em todas as decisões do Conselho das Torres e mesmo na nomeação de chefes de clãs.

Os milicianos da Torre do Machado possuem autoridade sobre a milícia citatelina da Torre da Espada ou mesmo os clérigos do Forjador da Torre da Maça. Seus magistrados resolvem conflitos entre torres, e mesmo quando é nomeado um chefe de clã, o Mestre Castelão possui poder de veto. Contudo, historicamente, nunca houve abuso dos poderes extraordinários dos Mestres Castelões, embora indivíduos isolados da Milícia do Machado Anão no passado extrapolaram um pouco os limites.
Outra atividade da Torre do Machado Anão é o resguardo da história. Com uma guilda copista, eles procuram preservar a cultura de sua raça que por pouco não foi extinta durante as guerras. Também financiam incursões de busca de tesouros históricos por toda Faerum.
O Mestre Castelão tende a abandonar seu nome anterior em prol do título.  O atual, outrora chamado de Farak (Fighter 4), é filho de Belkarl. Considerado um segundo pai para os jovens de armas de Dol'oalm. Recentemente, escolheu um favorito da Torre do Martelo, o competente embora áspero Tholen.

Torre da Bigorna
Na ocasião de fundação das Torres das Armas, a necessidade de uma família especialista na forja de armas, armaduras e ferramentas era inegável. Mas poucos abandonariam terras ancestrais para arriscar-se numa região então erma e perigosa. Eririo, Fundador do clã, era na época um vendedor mais talentoso do que um forjador. Seu tino por oportunidades pesou mais que a qualidade de suas armas.
Assim, exigiu para si uma torre e direitos iguais às seis famílias para a fixação de seu clã. Trazia como moeda de troca a confiança de guildas de mineração que facilitariam o acesso a matéria-prima metálica, e uma lábia afiada. Belkarl concordou com os termos.

A Torre da Bigorna localiza-se no interior da fortificação, e não anexa à muralha externa. Salvo raras exceções, seus membros tendem a preferir tornarem-se profissionais e artesãos a juntar-se às forças militares. O atual chefe da torre é Farval (expert 9). Neto mais velho de Eririo, com a morte prematura de seu pai e conquistando ascensão sobre dois dos seus tios. Competente forjador, diplomata e de diversas outras artes anãs diferente da batalha.

Torre da Espada

Glanerl, General aposentado de Undermountain que perdia prestígio político, decidiu seguir com sua família para uma nova desventura, aceitando o chamado de Belkarl. Contudo, antes de terminarem a obra da torre, ele faleceu protegendo uma caravana de suprimentos de saqueadores gnols. Por sua honra e bravura, ele é considerado o primeiro chefe do Clã, e protetor perpétuo da Milícia do Forte das Armas.

Embora não tão refinados guerreiros como indivíduos dos demais clãs, da família da Espada surgem sem dúvida os mais profissionais combatentes do forte. Por isso, desde a fundação, é tradição que o chefe da torre assuma também a milícia da cidadela, e mesmo seja o capitão da caserna, inclusive treinando guerreiros de outros clãs. Glanerlten (Warrior 6) não é exceção. Chefia a casa e a milícia, só abrindo mão do treinamento dos familiares para seu filho, Glanerl II. (Warrior 3)

Torre da Lança

Anões não possuem grandes tradições de cavalaria, mas ao aceitar o nobre Vallon, não só adquiriram combatentes refinados como seus vigorosos pôneis para transporte e combate.
O Clã da Lança possui uma pequena ara de pôneis e treina com eles a arte do combate montado. Mas ainda assim, essa atividade é apenas secundária à torre, diante da resistência de orgulhosos anões admitirem sua fraqueza no deslocamento.
Artesões da Lança são os melhores joalheiros do forte, talento grandemente apreciado por seus vizinhos, e que lhes garantem a maior fortuna dentre os clãs, e por consequência melhores casamentos. Também fornecem transporte para caravanas locais, firmando laços fortes com a Torre da Bigorna.
Bolguk (rougue 5) é o líder da casa por herança de seu pai, embora não muito por merecimento. Embora mortífero em combate individual, não só ignora a arma patrona da torre em troca de uma espada curta, como possui moral questionável, sendo claramente o menos apreciado do Conselho das Torres.

Torre da Maça
Helkas, fundador do clã, aceitou com humildade a doação de uma torre inteira dedicada aos seguidores de Moradin. Fez de seu salão familiar um templo aberto aos demais moradores do Forte para orações e para festejos maiores das religiões anãs.

Com o respaldo da religião, a Torre da Maça não tem registro de intrigas ou conflitos com as demais torres. Chegou a sagrar o Primeiro paladino do Forte em outra torre: Bufir, chefe da Torre do Martelo.
 Quase a totalidade de devotos e clérigos atuantes no Forte das Armas pertencem a este clã, seja de nascimento ou mesmo aqueles com vocação pedindo dispensa a suas casas nativas. Hoje, acumula o título de Alto sacerdote, chefe da Torre da Maça e conselheiro-mor Helrin (clérigo-5). Filho de Helkas.

Torre do Machado
Belgen (fighter 4 expert 2), irmão do Grande Belkarl, seguiu o Fundador das Torres das Armas na função de arquiteto. Ele quem projetou as torres, e por isso foi agraciado com sua própria, recebendo independência do clã do Machado Anão. Com o passar dos séculos, o fundador foi treinado como combatente, embora as questões estruturais permanecessem a cargo dele e sua família, como ainda o é hoje.

Belgen permanece vivo hoje, com 420 anos. É o mais velho anão na cidadela, o último dos Fundadores, e carrega o respeito de todos por isso. Seu clã é chamado de "Os engenheiros", encarregados da infraestrutura do Forte e manutenção em geral.

Torre do Martelo

Therin Dueguir e seus filhos eram uma família menor de um clã de mercenários, mas sempre foi insatisfeito com a liderança do clã. Quando Belkarl do Machado Anão buscou a guilda atrás de armas de aluguel para sua ousada empreitada, recebeu da guilda um valor irrealizável para o serviço.

Belkarl já estava a ponto de desistir, quando Therin se voluntariou e questionou a liderança do clã pela má vontade. O conflito provocou o banimento de Therin, mas Belkarl viu naquele honrado anão um sinal de Moradin. Therin Dueguir rebatizou-se como Therin da Torre do Martelo, e fez o mesmo com seu clã. Embora não trouxesse grandes riquezas consigo, pela honra ganhou respeito e amizade da Torre do Machado Anão.

A despeito disso, os anões da Torre do Martelo sempre tiveram esse sentimento de "baixa nobreza". Permaneceram como mercenários contratáveis para caravanas, e aceitando de bom grado alianças com as demais torres. Daí uma tradição de combate defensivo, quando não usando escudos-torres.

A Torre do Martelo não possui milícia própria de grande monta, mas por séculos foi conhecida por indivíduos excepcionais, como Bufir (paladino-2 guerreiro-2), atual chefe da Torre e sagrado "Campeão Divino de Moradin", e Tholen, o viajante, flagelo de Vorbix, cujas notícias de feitos comparam-no em poder de luta ao próprio Mestre Castelão.

“Falsa Torre” de Urgosh

A primeira estrutura do Forte das Armas foi um campanário de vigília, no alto da colina que margeava a estrada para as montanhas da espada. Mas por motivo de espaço, as Torres das Armas foram erguidas em um platô mais baixo, do outro lado da estrada. E com ataques posteriores de feras e bandidos, o campanário ficou abandonado por séculos.
Há dez anos, houve a troca da chefia da Torre da Lança. Azrim (aristocrata 3) sempre foi um bom administrador das economias da casa, mas foi preterido por Bolguk. Não aceitou bem que o chefe da casa fosse um lutador melhor a despeito de seus talentos.
Outro insatisfeito sobre a política das Torres foi a anã Fargred (Bárbaro 3). Não sendo aceita como soldado da torre por ser mulher e filha preciosa do ancião, aprendeu a lutar sozinha, uma arte única, mais visceral e selvagem. Filha de Belgen, o respeitável ancião, viu na demora dele deixar a liderança do clã uma afronta, pois sabia que lutava melhor que seus irmãos e primos.

Azrim e Fargred se encontraram e decidiram por um ousado plano de ascensão social: Casaram-se (para alívio da Torre do Machado, que via na vida do lar uma forma de acalmar sua filha). Com os recursos trazidos pelo herdeiro da Torre da Lança, e o conhecimento de arquitetura acessível à Torre do Machado, eles ergueriam uma nova Torre.

Não só o problema de espaço na fortificação como a óbvia recusa do mestre castelão, o casal decidiu "presentear" o Forte das Armas reformando o antigo campanário. Mas  com o tempo, percebe-se que a obra é obviamente grande demais para ser um simples posto de alerta. 

Azrim e Fargred já se apresentam a forasteiros como Urgoshtower. Acham apropriado, já que a arma é parte machado, parte lança. Os planos do casal não está claro, mas seu desfecho deve ser uma cadeira do conselho, nomear Azrim fundador e Fargred chefa do clã com voz no conselho.

Tholen deixou Dol’oalm quando o salão da base e os primeiros pisos da “falsa torre” estavam para ser inaugurados. A construção total deverá levar um século, e até lá se imagina que Azrim e Fargred exponham seu plano.

Forte das Armas


Carta 004

24 de Flamerule de 1372

Courrier do Porto do Mar da Lua, destino Mestre Castelão do Forte das Armas, Costa da Espada.

Caro Mestre Castelão:

Retornei brevemente à cidade. Pude mandar a carta anterior e esta presente.

Conforme relatei, a torre de vigília de Vorbyx possui em seu terceiro piso, a céu aberto, uma fonte agradável à despeito do clima frio de Flamerule neste norte desolado. Os olhos dos meus companheiros e eu pareciam particularmente refinados com as energias daquela fonte natural, o que me faz descrer ser obra de magia sombria. Mesmo dons de bom alinhamento nesse nível jamais aceitariam via agressão ou pagamento servir a um ogro. Teorizo que o vilão tenha se apossado de uma fonte natural para seus propósitos funestos.

Carta 003


22 de Flamerule de 1372
  
Ao portador, destino Mestre Castelão do Forte das Armas, Costa da Espada.

Saudações do norte. Que vossa barba cresça como as raízes do carvalho.

Foi um par de dias calmos até esta viagem na qual me encontro, por isso nem me estimulei a mandar uma carta ao senhor. Neste momento estou longe da civilização, mas dependendo de nosso itinerário amanhã, poderei postá-la pelo coureiro. Senão, vou guardando-as. Lembro que o elfo que não carrega armas gosta de escrever “diários”. Posso fazer de minhas cartas algo similar. Não que minha memória precise de algo assim, mas posso recordar nomes com isso.

Bem, vejamos como esta pedra que eu chamo de cabeça está de memória. Afinal, vou passar oito horas quase imóvel. Já já chego lá....

Lyna, como falei, descobriu para que servia o pingente de berinjela verde. Um rei ogro foi um dos muitos colonizadores das … “Grande Terra Cinzenta de Thar” - esta, o elfo me sussurrou. Talvez um diário possa ajudar um pouco. Posso viver sem lembrar o nome da elfa, mas se não souber por onde passei e para onde vou, estarei enrascado.

Enquanto negociávamos o produto de nossas duas grandes lutas, e investigávamos o Rei Ogro Vorbyx – copiado dos documentos do elfo de novo – soubemos que ele usou de ameaça para obrigar seres de poder mágico a criar uma rede de caminhos mágicos para movimentar seu exército. Obviamente, um rei com gosto por expansões pode ter pistas de nosso reino, e uma rede de teleporte pode ser consideravelmente agradável, especialmente após os confrontos.

O Paladino estava ancorado ao Mar da Lua, e o meia coisa não apareceu mais. Preferimos deixar Soy – a humana monja – recuperando-se do veneno, e fomos só eu, os dois elfos, e Humano. Era uma viagem longa e perigosa. Mas fazer o que? Estava muito enraizado na cidade. Estava sendo observado pela ladra barulhenta da primeira noite... “ferragem”... “Bigorna”... Algo assim

- “Forjia”, lembrou-me a Maga.

No caminho, passei algum aperto. Enfrentamos um lobo absurdamente grande, parecia as montarias que meu tio deve ter encontrado em sua derradeira batalha rumo à besta de barriga amarela. Mas a presença do sempre curativo Lyna, e as traquitanas de luz da elfa diminuíram a disposição da besta. E por fim, Humano mostrou-se uma aquisição poderosa. Mas como eu tinha que manter a monstruosidade longe dos frágeis elfos, eles ainda não sentiram na carne o quão perigosa deve ser a vida fora das árvores deles.

Não tardou, chegamos ao destino. Lyna reconheceu no mapa da região nossa primeira pista, um platô de vigília do Vorbyx. Eu estava mais preocupado com armadilhas, mas nada parecia daquela natureza. Em compensação,. Sem os ogros, bestas da região e energias negras tornaram aquele lugar sua toca. Mal afastei dos frágeis elfos e eles esbarraram em lagartos azuis que soltavam trovões. A maga chegou a tombar inconsciente, e realmente mostrou como uma fraca formação poderia ser danosa. Mas o meu conseguiu trazê-la de volta à vida. 

Naquele momento vi que a elfa mediu sua própria mortalidade e aprendeu a odiar seus inimigos. Ela partiu para o último lagarto de pé com aço, e não com pauzinhos de luzes. E o fez sangras. 

Talvez haja esperança para o casal élfico no final.

Tivemos mais batalhas. Não necessariamente fáceis. Um deles quase me congelou até os bagos. Mas ossos do ofício. Enfim, tomamos a torre.

Encontramos o corpo de algum humanoide que não foi tão bem-sucedido como nós no meio do Guano. Prestei devidas homenagens, e me apossei de um anel mágico e de uma espada reluzente. Não pude ainda fazê-la mostrar a que veio, mas me contaram que o anel criava uma aura protetora ao meu redor, como uma segunda armadura. 

Mal não vai fazer. 

Também encontrei porções de cura e um frasco de barro não identificado. 

Neste momento, estou me preparando para um ritual de purificação. No topo do platô encontramos águas mágicas límpidas e instruções de que oito horas sobre elas “carregaria as energias”. Na pior das hipóteses, é um bom banho.

Releve os borrões. Com oito horas sem ter o que fazer, decidi pela feitura desta carta. A água acaba sendo um elemento. 

Se possível, mande informações do resto do grupo de meu falecido tio. Especialmente os dois mais jovens. As histórias dos bardos até eu deixar Mar da Lua concentravam-se nele, no velho mago e no ladrão meia-coisa que o acompanhavam, ignorando o resto da comitiva.

Tholen Hammertower, desbravador do Thar.
A Planície do Thar, outrora império de Vorbyx

Carta 002

Harpistas
19 de Flamerule de 1372

Courrier do Porto do Melveaunt, destino Mestre Castelão do Forte das Armas, Cordilheira da Espada.

Caro Mestre Castelão:

Primeiramente, minhas condolências à senhora minha tia. Só após aportarmos soube que embora tivesse sucesso em sua missão, o meu tio sucumbiu aos ferimentos no sopé da Montanha. Os bardos já contam sua história aqui no Mar da Lua, embora uns dizem que foi a armada inimiga, enquanto outros dizem que foi a besta de barriga amarela quem fatalmente o feriu.

Carta 001

Mar da Lua - Norte
18 de Flamerule de 1372

Courrier do Porto do Mar da Lua, destino Mestre Castelão do Forte das Armas, Torre do Machado.

Caro Mestre Castelão:

escrevo para informar a chegada satisfatoriamente bem à região do Mar da Lua. Conforme o recomendado, devo me estabelecer, juntar informações e armar-me antes de partir em busca do nosso tesouro ancestral.

Bem vindos, aventureiros!

 "Sou Tholen Hammertower! Conforme meu sobrenome, sou um orgulhoso guerreiro da Torre do Martelo, uma das sete torres que compõem o Forte das Armas. Deixei meu lar em busca de tesouros históricos da minha raça, a poderosa mas quase extinta raça anã, mas meu orgulho me impede de ignorar o mal e as injustiças em que esbarro no caminho.

 Pois isso é uma Merda.

 Desculpe meu linguajar. Eu faço o que posso, mas coisas me irritam e eu não interiorizo. Apesar desse primeiro parágrafo, viajar comigo não será flores e gentilezas. Não se engane... Muito provavelmente eu já não gosto de você... Se quer um escudo firme á sua frente e um martelo destruidor a seus inimigos, eu prometo que serei o último a deixar a luta. Minha palavra é a verdade, e a confiança que presto é sólida... Mas só a ofereço uma vez.

 Apesar de meu pai ser o legítimo chefe de meu clã, estou sob ordens diretas do Lorde do Forte das Armas, chamado apenas de "O Mestre Castelão". Mas estou adiantando muita coisa... Neste espaço procurarei com o tempo, transcrever minhas viagens e apresentá-los ao Forte das Armas, Uma fortaleza de poder e orgulho em um inóspito vale".

Meu cão fiel, "Humano"; eu;  e Nyn Galanarian, o elfo chato que mais recorrentemente me acompanha.

  • Acompanhe Tholen da Torre do Martelo em suas andanças pelo Mar da Lua e a Terra dos Vales, em Faerum. 
  • Conheça o Forte das Armas, sua fortaleza natal 
  •  E não leve para o pessoal. Ele tem Carisma 6...